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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

House of Sacrament.

Em uma casa de aparência tenebrosa, com sua tintura e revestimentos abolidos, vivia um casal e seus dois filhos. A família Wickeirs sofriam uma doença rara, que transparecia a psicose e a sede de matar. Essa enfermidade era descontada nas pessoas que necessitavam subsídio, ou apenas informações. 
O chefe da família, um senhor de mais ou menos 67 anos, tinha sua face e seu corpo dilacerado pela amigdalite, qualquer um que o vê-se saberia que algo de ruim o prejudicava fisicamente. A mãe, uma senhora de cabelos grisalhos com vestimentas antigas e sujas, passava a maior parte de seu dia na cozinha ou sentada numa cadeira de balanço do lado de fora da casa. Os irmãos gêmeos, Katherine e Sebastian, permaneciam fora o dia inteiro caçando animais e trazendo-os como refeição. Não havia bonecas e nem carrinhos, a não ser, móbiles feitos de ossos e decorativos feitos de sangue animal em seus quartos.
Naquele casarão não se ouvia uma palavra de amor ou aconchego. O que mais se escutava eram gritos ou risadas maquiavélicas. 
No dia 19 de Setembro de 1987, um casal desapareceu sem suspeitas e mesmo com grande investigação no caso, os corpos não foram encontrados.
"...A chuva corrompia sobre os vidros laterais do carro. Os pingos eram tão fortes que faziam uma atrocidade em toda funilaria. O casal que acabara de se casar e estavam em rumo a sua lua de mel, permaneciam completamente perdidos. Mas o pior de tudo, é que não sabiam sequer em que lugar do mundo estavam. Foi neste exato momento, que perceberam uma claridade enorme vinda de um casarão escondido dentre as árvores do acostamento. Sem pensar duas vezes, o homem preocupado e aflito, saiu bruscamente da estrada, o que o fez parar a frente da enorme casa. Os dois saíram do carro correndo, pois a chuva não diminuía a intensidade e ficava cada vez mais turbulenta. A mulher angustiada deu dois solavancos na porta da casa e aguardou esperançosamente alguém que pudesse abri-la. Mas mal sabia que ela e seu esposo estariam correndo grande perigo. 
A porta se abriu, um senhor cabisbaixo se encontrava a frente do casal. Os dois sem nenhum acanhamento perguntaram se podiam passar a noite ali ou se haveria um lugar por perto que eles pudessem descansar até que a tempestade acalmasse. Com o desabrochamento de um sorriso sarcástico, o velho apenas deu espaço para que eles entrassem. Acabara de dar inicio a mais um espetáculo de torturas..."
Recebendo tapas de leve em minha face acordei me perguntando aonde estaria. Estava com a visão adormecida, parecia que tinha sido drogada. Uma senhora e duas crianças estavam me prendendo em um tipo de maca, o que deixava todos os membros de meu corpo intactos. Tentava pronunciar alguma coisa, mas a minha boca estava colada. Desesperadamente, tentei virar minha cabeça em ambos os lados para ver se encontrava Jared. Como um tiro em meu coração, o vi totalmente despedaçado em uma maca ao lado da minha. Não podia ser ele, o homem com qual eu amava e havia me casado no mesmo dia. Mas o pentagrama  paralisado sobre o seu peito, fez com que eu percebesse que era ele. Tentei conter as lágrimas, mas o sentimento de tristeza e agonia perfurou a minha alma. Tentei forçar os meus lábios a se abrirem. Mas a dor era tanta que sentia a pele de minha boca despedaçando. Ainda com a visão aturdida, olhei para frente e vi quatro pessoas ao meu redor. Parecia uma família. Mas não tinham as características de uma normal. Pelo que eu podia enxergar, tinham a aparência deformadas. A mulher que estava a beira dos meus pés, estava com uma navalha retirando a pele de meus dedos. Mas não sentia absolutamente nada. Esforcei para manter meus olhos direcionados a mulher, mas não aguentei. Virei minha cabeça para o lado direito de minha face. Havia uma menina que tinha os olhos de puro odiosidade iguais os da mãe. Ela estava desfigurando o meu braço inteiro e com as partes dele estava criando uma boneca. O choro se nutria constantemente e enfraquecia ainda mais meus olhos. Desloquei meu crânio para o lado esquerdo. O tormento se mantinha em todo o meu entresilhado corpo. Ao invés de uma garotinha, se encontrava um menino. E em vez de ter o meu braço esquerdo, havia um respingado toco coberto de sangue. Endireitando minha visão ao máximo, compreendi que o meu braço estava sendo mastigado pelo garoto. Não tinha mais vida, jazia como o sustento daquela família. Chorando sem parar, as lágrimas escorrendo demasiadamente, não tinha mais escolha a não ser lamentar pelo começo e fim de meu casamento. E com todo esse cenário aterrorizante, uma luz clareou inexplicavelmente inalterando minha visão já embasada. Sem pensar duas vezes, olhei diretamente para esse brilho que me deixava lúcida. Mas com a sombra de um homem, ela se apagou inteiramente. Olhei para cima e vi uma alma masculina segurando um machado. Quando fui olhar mais atentamente, meus olhos se fecharam e a escuridão tomou posse de meu corpo, calando-me. 
Autores: Vinicios e Sarah Ramalho, brothers.


Supersticion is real.

Consequência.
A morte é apenas uma pausa para que outra vida se inicie. Essa vida apesar de não ser vista e nem apontada como verídica, vive entre nós, só conseguimos vê-las se tivermos o dom ou se nos permitirem enxergá-los. Existe alguns que são bons, ficaram na terra presos por algum motivo, uma tarefa que eles não teriam cumprido em vida. Outros vagam a procura de uma alma solitária a qual eles possam fazer o que bem queiram. Bem ou mal? Qual lado seguir? Não temos escolha, quem nos define qual caminho iremos tomar são restritamente nossos atos, nossas próprias alternativas. Por mais perverso que seja dizer adeus ao mundo e ser levado pela morte, ainda teremos que viver pagando os pecados cometidos. Muitas dessas almas que não aceitam sua morte, se apegam a um certo individuo de sua família ou até mesmo um simples conhecido, pois não têm uma opção de viver sem estar ao lado daquela pessoa. Ao invés de criar uma ligação de harmonia, acaba assustando e colocando a vida desses entes em perigo. Pois não se tem a imagem de um espírito, só conseguimos sentir sua presença a partir de uma sensação que pode ser provocada pelo cheiro, pela corrente de vento que corrompe em nosso corpo ou pela visão, quando temos a oblação de vê-los e não poder tocá-los. É intrincado a convivência com um ser não existente mas que sabemos que existe. Podendo chegar ao ponto de demência, no qual a insanidade os alimenta e o delírio os fortifica. 
Para as pessoas que foram abençoadas por esse dom, não existe cura e nem salvação. Mesmo com a ajuda da santa igreja, o resguardado só será santificado até sua fase adulta, posteriormente a isso, deverá escolher entre a morte ou a vida com os mortos. 
Muitos escolhem a primeira alternativa, mas eu tive a audácia de optar pela segunda. Se terei ou não que conviver com a morte de uma outra pessoa, não sei dizer. Mas se a caso for esse o meu destino, caberá a Deus amparar-me ou me dar forças para que consiga viver com essa amargura. 15 de Junho de 2012. The years of my decision.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Onde os sonhos se realizam.

Paris  
A minha vida toda me imaginei no clima frígido e aconchegante de Paris. Esse sonho se repete em pelo menos um dia da semana. Estaria andando pelas ruas cheias de neve, sob vários postes que me acomodavam à luz fina e serena que a própria noite influenciava para que a claridade se mantivesse inerente a qualquer lugar. A tempestade de neve que caia, eram como se fossem flocos de sorvete ou bolas de sabão congeladas. Por mais difícil de acreditar, era como se eu estivesse em casa. Paris seria o meu lar. Amava a maneira como o relógio marcava o tempo, o ponteiro enorme de revestimento antigo, infiltrava meus olhos tornando afanoso a mudança de foco. Em meio a toda cidade, anoitecida, ela se encontrava clara como se não houvesse uma lua que encobrisse o sol e trouxesse a noite. Paris tinha sua luz, que enfeitava o ambiente, trazendo a lucidez e o brilho aos meus olhos. 
Não me importaria se em toda a noite me encontrasse com a mais soberba imagem dessa terra mágica. Pois eu saberia no fundo do meu coração, que era esse lugar que tornaria os meus sonhos realidade. Paris, a cidade onde os sonhos se realizam. 

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

My casual style. Plaid Blouse.


Minha vovóZONA!

Todos temos avós, mas igual a minha ninguém tem. Ao invés de tricotar para passar o tempo, ela lê um livro para aprimorar sua cultura. Em vez de ouvir músicas ultrapassadas para voltar em sua época, ela escuta o que estiver tocando, não importa a música, desde que seja atual. 
Muitas senhoras deixam o cabelo auferir sua tonalidade branca, para mostrar que estão ficando mais maduras. A minha avó em vez de fazer o mesmo, passa uma tinta escura, joga o cabelo e não liga se está ficando mais velha, madura, o que for, ela quer é mais aproveitar o dia, fazendo de tudo e mais um pouco. 
Pode ser Rock, Pop, Eletrônica, não importa o estilo, ela desce até o chão. Seja com os familiares ou com os meus amigos, ela é a mesma pessoa e não muda de personalidade por  questão alguma. 
Mesmo que ela vá todo o domingo no bingo, isso não faz dela uma avó normal. Só mostra que de todos os dias da semana, esse é para gastar o seu próprio dinheiro, ganhando ou perdendo. 
Posso ter errado feio, ela me ajuda a levantar e seguir de cabeça erguida. E quando acerto, ela me mostra que é errando que se aprende e acertando que se leva a vida. 
Os dias podem até passar, mas o nosso convívio é sempre o mesmo. Posso até estar em constante conhecimento no que a vida tem a me mostrar, mas informações mais valiosas que a dela, não será os dias, nem o tempo, nem a idade que irá me mostrar, são lições que apenas a minha vovó pode me ensinar.
Entre todas do mundo inteiro, a unica que faz a diferença é a minha a minha avó, a minha vovóZONA! Agressiva nem um pouco, ela só mostra a realidade. (risos)

The Walking Dead.

Quem somos nós quando tudo que conhecíamos acabou?


É mais que uma história de terror. É sobre o que acontece com a cultura na ausência de cultura, ou com a sociedade quando ela não existe mais. 
Zumbis? São seres mortos. Eles agem por instinto. Têm fome e precisam comer carne, daí o desespero em nos atacar. Atirando diretamente no cérebro se tem a morte de um deles. Ao contrário, tentando decapitar esses monstros, acaba gerando cenas bizarras de cabeças sem tronco que mordem; ou de troncos sem cabeça que andam. Se a caso for mordido, não se preocupe. Mas se for morto, sorry. Você se juntará a eles. 
A transformação não há regra. Alguns levam segundos; outros, dias, só depois de enterrados.  Para se precaver, corra, se esconda ou ande sempre armado. 
PS: Não banque o herói, pois eles não bancarão os mocinhos.

Tempo paralisado.

Take a picture!
O modo como a imagem se mantém incólume mesmo depois de nos movimentarmos, é a coisa mais nostálgica e impressionante. Seja em uma foto sorrindo ou até mesmo abraçando um alguém especial, cada fotografia tem seu sentimento apregoado sobre o papel. Em todo lugar que vou, não importa se já o conheço ou se estou em um ambiente novo, as minhas mãos já permanecem posicionadas para dar um clique apenas, e transformar a figura de  real para algo contemplativo. 
Não se tem um termo para promulgar tamanha bonificação em paralisar o tempo. Levo comigo todas as emoções que sentir ao me ver junto a minha família, amigos, mobilizados em um papel fotográfico. O único anseio que tenho é se o retrato ficaria bom o bastante para que eu vê-se e voltasse ao exato lugar, a ocasião que se encontrava e a emoção contemplada naquele instante. 
E mesmo com o falecimento de um ente querido, a tristeza me engoliria absurdamente, porém pegaria uma foto que estivéssemos juntos e ao invés de olhos murchos sobre minha face, desabrocharia um belo sorriso. Pois eu saberia, que onde quer que ele estivesse, sempre estaria ao meu lado e de toda a minha família. Em um período harmônico apontado como fotografia. O álbum das mais diversas estações do amor e da ternura. Time paralyzed, a moment captured. Picture.

Shake my way.

Kings of Leon
As músicas mais realistas e compassivas que já pude sentir em meus tímpanos. A voz mais grave e melancólica que já pude ouvir. O som mais atinado e intenso que já pude experimentar em minhas veias. A banda mais racional e melodiosa que tive o acaso de ouvir uma unica vez e me sentir integralmente disparatado de ter delongado a começar a viver ouvindo suas canções.  "É a minha função escutar e me deleitar sobre as letras. É a minha alma frente a uma banda que me indicou qual o caminho certo a seguir" (Mcfearless). 


Sweet spot.

1967 Chevy Impala. 


Brands.

Paradise.
O que faz desse momento memorável, não são as fotografias tiradas, mas sim as marcas que deixamos expressas e as lembranças que se sobressaem na areia até que a margem do mar suba e as levem juntas para o oceano. Tornando assim inesquecível e fazendo disso uma repetição que a toda vez que nos encontrarmos a frente dessa paisagem magnífica, faremos com que aconteça novamente.

domingo, 5 de dezembro de 2010

The same.

The perfect team.

Em 2008, quando o conheci, demoramos um bom tempo para começarmos a conversar e perceber as semelhanças que tínhamos em comum. Eu era um garoto muito tímido, demorava muito para fazer novas amizades. Ele igualzinho a mim. No seu aniversário, fiquei do começo ao fim da festa sentado na cadeira. Ele apenas se apresentou e não falou mais comigo. Acho que fora a timidez de ambos os lados. 
Com o passar dos dias, acabamos nos reencontrando de novo. A barreira que havia entre nós se quebrou e deu espaço para uma conversa que fez com que acreditássemos realmente que devíamos nos tornar amigos e que daquele dia em diante, jamais nos esqueceríamos por hipótese alguma um do outro. Percebi que todos os seus passatempos eram exatamente iguais aos meus. Compreendi que a paixão pela música e pela leitura era encontrada tanto em minha vida quanto na dele. Me encontrei inteiramente no corpo de uma outra pessoa. 
E por mais que tivéssemos idades diferentes, as nossas personalidades e o modo de agir eram precisamente idênticos. 
Não me implico com o que os invejosos dizem, pois o que importa é a nossa amizade, a dedicação que temos em influência ao "nunca abandonar, ao nunca esquecer..." e a confiança que colocamos em nosso afeto de irmãos. Sem imprecisão alguma, irei abandoná-lo. Mas se a caso houver uma implicância que nos confrontem, seguiremos juntos, de cabeça erguida, desvencilhando do empecilho e nos engrandecendo cada vez mais. "Porque nós somos os mesmos. Somos qualquer coisa, menos garotos comuns. Eu sou como você, você é como eu. Estamos na mesma canção em uma chave diferente" (One and the same).
We are more alike, then anybody could ever tell.
Lucas, brother. We love Demi and Hayley.


Estrada imaginária.

De passo em passo, pulando para lá e para cá, ia lentamente seguindo o caminho linear que a estrada me mostrava. As árvores em minha volta, deixavam suas folhas já secas pelo fato de ser outono, caírem sem ao menos perder a sensibilidade rústica e sua tonalidade de marrom avermelhado, que combinava estreitamente com as folhagens intactas por todo o rumo. 
Quanto mais caminhava frente a essa estrada inacabável, mais eu acreditava que estava sozinho e sem saída, porém feliz e com a mente bem aberta para apreciar a paisagem que me encobria e sentir o aroma que o balançar das árvores forneciam. Era tudo tão calmo, ao mesmo tempo estranho. Havia me esquecido em como teria chegado ali. Onde estava antes de me deparar com esse lugar. As perguntas eram vagas, pois as respostas de que eu necessitava não tinha cabimento a mim respondê-las. Queria encontrar alguma alma viva, um coelho, um esquilo, ou até mesmo um alguém, que pudesse me fazer companhia e me mostrar qual era a finalidade de eu permanecer no mesmo lugar, mesmo estando em constante movimento. Por mais esperançoso que estivesse, nada aparecia, a não ser as folhas caindo vagarosamente chegando a cair no chão e aumentando a quantidade de seus vestígios empilhadas  nas partes externas da estrada. 
Depois de muito andar, acabei por si próprio deduzindo que aquilo, todo aquele ambiente, não se passava de uma ilusão o qual minha mente transfigurou para me libertar do mundo angustiante e atormentador que vivia enquanto permanecia nele. Acabara de desvendar o segredo que me mantinha no mesmo recinto. A chave para se ter a liberdade de se retirar dessa trilha, era nada mais, nada menos, do que patentear a minha memória revelando inteligentemente o enigma que escondia e que não sabia que abrigava. Dei mais cinco passos. Parei. Olhei por toda a minha volta e notei que as folhas haviam parado de cair. Olhei mais profundamente pelo caminho que se abria em meio as árvores e quando comecei a andar com passos apressados, em busca da luz que se exibia claramente em minha frente, em uma estância só, cai em um buraco que não tinha fim. A escuridão calou os meus olhos, fechando-os densamente. Cinco minutos depois. Tive a perspicácia de abri-los e acreditar de que tudo isso não se passara de um sonho coberto das mais sinceras quimeras. E que toda essa estrada imaginária, teve o propósito de que quando eu me perdesse no mundo, era só fechar os olhos e abrir a mente, que lá estaria ela, "as folhas caindo sobre o chão, as árvores ilesas e o caminho comprido, extenso, acobertado de enigmas e contingentes mistérios que só eu mesmo poderia encontrar e assoalhar. My imaginary road.

Eat me, drink me.

FUCK YOU BITCH! (666)
"Na terra do desperdício a caminho da Rainha Vermelha, não há surpresa as nossas roupas teatrais terem sonhos de serem famosas. As árvores no pátio são pintadas em sangue, é o que eu soube. Ela pendura os decapitados de cabeça para baixo para drenar. Coma de mim, beba de mim. Isso é apenas um jogo. Eu fui convidado a uma decapitação hoje. Eu pensei que eu fosse uma borboleta próxima a sua chama. Uma correria de pânico e a fechadura foi arrebentada. Isso é apenas um jogo. Mas logo nossa estrela é lançada. Sentindo-se como uma criança e parecendo uma mulher. Ela tem previsto uma tentativa de se matar. Mas no final não deu certo. Então agora colha minha pele e minhas medidas. Eu vejo o meu horror refletido no  pôr-do-sol  de seu fitar desbotado. Mas logo nossa estrela é lançada (...). Ela tem previsto uma tentativa de se matar, mas no final não deu certo. Coma de mim, beba de mim. Isso é apenas um jogo". 
(Marilyn Manson)

Until finally (...)

Contei com a chegada desse dia, desde o momento que ouvi a voz afetuosa da Hayley, quando o som grave da guitarra do Josh e a do Taylor penetraram instantaneamente em minha cabeça, e a partir do estrondo ensurdecedor mais com total harmonia da bateria do Jeremy, comecei a sentir a sonoridade do Paramore atravessando sobre minhas veias e desse momento em diante, aguardava ansiosamente com o momento que poderia vê-los a frente de meus olhos, e próximo ao meu coração. 
O dia 20.02.11. fará parte de uma das páginas de minha vida, ou melhor, fará desse dia um momento inesquecível em toda a minha história. Estou até me vendo, no meio de milhares de fãs, mas me tornando o único e mais agradecido de tê-los e poder cantar junto a eles, expondo o quão sentimental costumo ficar quando me perco na imagem de cada um. Sempre. Vou levar comigo para o resto de minha vida, o que me falta viver. Estaria feliz se por algum motivo fosse levado pela morte no dia seguinte. Pois o sonho de maior excitação para mim, já havia sido realizado e estado em minha memória. Como uma lembrança não muito distante, mas continuamente ao meu lado. "E você alguma vez me quis? Você já precisou de mim? Eu sei que você foi embora antes de se despedir. E não tem problema há sempre um outro dia. E qualquer hora que você me quiser. Qualquer hora que você me ver. Eu não acho que você quis dizer adeus. Mas não tem problema, há sempre um outro dia" (Another day)
Haverá sempre um outro dia, mas um dia igual ao que irei passar junto a vocês, não haverá dia, palavra, nada que evidencie genuinamente o que sentirei ao vê-los. Meu PARAMORE , my only reason to live.

Everybory loves a clown.

Dean: Eu sei o que você está pensando.
Sam: (...)
Dean: "Porque logo os palhaços?".
Sam: Ah, dá um tempo.
Dean: Haha, pensou que eu não ia lembrar?
Dean: Ah, fala aí, você ainda chora quando vê o Ronald McDonald na televisão?
Sam: Pelo menos não tenho medo de voar.
Dean: Aviões caem!
Sam: E parece que palhaços matam!
For my sister, Sarah.





Sense out of the ordinary.

Love Supernatural.
Sempre tive medo de sensações fora do comum. Apesar de já ter presenciado a imagem sarcástica de um espírito que me perseguia, sempre fui fraco e não conseguia encarar o bicho de frente, cara à cara. Algumas vezes, cheguei a passar noites em claro. Quando obtinha a oportunidade de fechar os olhos e esquecer os tormentos do mundo sobrenatural, era porque o corpo de minha mãe deitado sobre a cama, mantinha uma proteção sobre mim, o que tornava difícil a posse de minha visão para com as azucrinações deles. Em um momento pensei que teria minha alma levada como uma alucinação não vivenciada. Mas, me enganei. Encontrei uma salvação. Me identifiquei com os irmãos winchester. Criei coragem a partir do modo como eles enfrentavam e dilacerava os demônios e espíritos amaldiçoados. A persistência da coragem e inteligência. O açoite que o lado maligno recebia. Todo o medo encolerizado pelo humor que se estendia nos casos assustadores. Ganhei forças e audácia para arrancar todo o sofrimento que se apossou de mim até os meus 12 anos de vida. Descobri uma vida que não era a minha, mas que ambas continham a mesma trajetória insalubre. Tirei de uma vez só todos os pesadelos que me caçoavam tanto no meu estado de adormecimento quanto em minha vida fidedigna. E mesmo sabendo que quando completar os meus 18 anos, e perder a proteção que havia estampilhado em minha história, teria o alento de salivar espontaneamente no semblante que em boa parte de minha vida me afligiu, agonizou e angustiou, discorrendo com toda a convicção - Essa sensação sobrenatural, é apenas um hábito que sinto antes de acabar com a raça desses malditos demônios. "Não tente brincar com sua sorte, apenas saia do meu caminho" (AC/DC - Back in Black). 

Living a lie.

Estava tão alucinado pelo jeito que ela escrevia seus sentimentos para mim, pela maneira de dizer que me amava, em motivo a sua beleza externa e interna, por todas as conversas que tivemos e que a palavra AMOR, era expressa a cada sílaba. Lembro-me muito bem o quão acelerado o meu coração ficou ao te reencontrar outra vez, parecia que ele ia sair pela minha boca e eu ia parar de respirar no mesmo instante. Sentia que não só as palmas de minhas mãos como o meu corpo inteiro, havia entrado em colapso nervoso e não conseguia parar de transpirar. Quando enfim, sentei ao seu lado na sala de cinema, os meus olhos pairaram em direção ao filme e voltou deliberadamente em encontro aos seus. Não acreditava que houvera encontrado o meu primeiro amor. Esperei um pouco para ir em direção aos seus lábios, tentei conversar comigo mesmo me perguntando o que eu faria? se ter pego em sua mão, era a coisa certa? o que eu estava fazendo ali? Parei, respirei fundo e percebi que a aceleração que permanecera em meu coração, havia parado e dada a chance de me recompor espiritualmente. No momento seguinte, comecei a ouvir os solavancos de meu coração batendo sobre meu peito. Metade de mim estava tranquilo e outra alarmado. Mas, mesmo tendo essas controvérsias, inclinei minha cabeça na direção que me dava ampla visão de sua face, parei e permaneci olhando em seus lábios vermelhos aveludados e quando menos esperei, você virou lentamente e me puxou para perto de ti. Outra vez, meu coração se tornara lento, mas essa lentidão era o que  mais me tranquilizava. Os nossos lábios se entrelaçavam como se nossas bocas fossem uma pintura desenhada pelas mãos de anjos. O primeiro beijo não teria assumido as expectativas. Mas, o segundo, o terceiro e como despedida o quarto, foram os mais doces e sentimentais beijos carregados de pura melancolia.
Passaram-se dois dias, tinha absoluta certeza de que iria casar e ter uma família com ela. Só que a minha vontade era tanta, que acabei tropeçando e corrompendo minha cara diretamente no chão. O anjo que eu pensava que ela fosse, havia desaparecido. Os sentimentos que tinha sobre sua imagem, haviam desaparecidos. O amor que eu sabia que tinha, desapareceu como se nunca tivesse existido e transbordado em meu coração. Tudo desapareceu. A nossa história, por mais pouca que houvera sido, teve um fim. Um ponto final mais doloroso do que eu já pude sentir. Um pesadelo que eu queria acordar, mas não conseguia sair. Acabei acreditando que todo esse romance havia sido um teatro. No qual eu era o protagonista a procura de um amor correspondido, e ela o anjo irresistível que tirara minutos de minha vida para que eu fosse seu e assim, pudesse tirar o meu coração. Vivi uma mentira. Procuro palavras para me confortar, tentando desvencilhar os meus pensamentos, mas creio que não há como desmentir um passado já vivido. Não se tem uma saída, quando você mesmo é a prisão. Lágrimas. 

sábado, 4 de dezembro de 2010

Gêmeos de mães diferentes.



Sabe, eu cheguei a imaginar que algum dia eu encontraria um amigo que eu pudesse chamar de brother. Mas, por incrível que pareça acabei conhecendo um irmão gêmeo que eu não sabia que tinha. Tanto os gostos musicais quanto o modo de se vestir são totalmente iguais. Quem não nos conhece, acaba pensando que somos irmãos mesmo. Já tínhamos nos conhecido na segunda série, só com o passar do tempo, com a mudança de escola, acabamos nos distanciando. Quando voltei a estudar na escola que estudávamos juntos, acabei ficando em outra sala, o que fez com que não voltássemos a nos falar. Depois de três anos, quando enfim ficamos na mesma sala, de inicio houve uma timidez de ambos os lados, mas com o passar do ano voltamos a conversar e nos aproximar de novo. A nossa amizade havia sido reconstruída da mesma maneira quando éramos crianças, mas o laço que houvera formado era mais forte e difícil de ser quebrado. 
Todo lugar que eu fosse, ele estava junto. Vice-versa. Assim, acabamos criando uma afeição de irmão com irmão. Uma música nova, um filme que tivesse em cartaz, uma roupa que nos caísse bem, como nos vestiríamos nas festas, tudo, extremamente tudo, nos consultávamos para ver se tanto eu como ele gostava da música, se iríamos assistir o filme na estréia, se a roupa que eu estava pensando em ir ficaria boa e ele pudesse vestir algo igual, sabe, essas bobeiras de irmãos, melhores amigos
Houve uma briga sequer que voltamos a nos distanciar durante dois meses, mas por parte dele e minha, a vontade era tanta que nos desculpamos e acabou de vez com esse desentendimento tolo. 
Espero sinceramente que essa amizade dure para sempre. Pois é difícil achar alguém assim, que ocupe o lugar de melhor amigo, parça (...). Tenho absoluta convicção de que em nossos 50 anos de vida, estaremos juntos, sentados em uma cadeira de balanço, conversando sobre diversos assuntos, tornando as nossas vidas um pacto de sinceridade e extrema felicidade. E mesmo com a chegada da morte, estaríamos agradecidos de termos passados anos e anos de vida com um apoiando o outro e os dois sempre unidos. Alison Hernandes, stu. Lovers miss nothing   


Sonho diário.



Sem sombra de dúvidas o meu amor não é platônico. Pode até ser incondicional, sincero, admirável, mas não correspondido de jeito algum. Sou retribuído a partir do momento que os nossos olhares se encontram. Quando você sorri indiretamente para mim através de fotografias e vídeos. Pela sua delirante voz, que contagia o meu coração de forma absurda. Pelo seu jeito meigo de ser. Pela sua forma de expressar seus sentimentos. Por você ser quem você é. Minha Hayley Nichole Williams. Pelo fato de que desde 2005, quando te conheci, você vem fazendo com que eu me torne um alguém que só vive para te amar, idolatrar e ressaltar a cada minuto o quanto eu te amo. 
Só eu sei o que eu passo a cada dia quando te vejo. Meu coração dispara, sinto coisas que nem mesmo sabia que podia sentir, meus olhos brilham ao ver sua imagem, fico arrepiado dos pés a cabeça, a minha pulsação diminui vagarosamente, o meu corpo fica trêmulo fazendo com que a sua imagem fique distorcida, tento me permanecer intacto buscando sua beleza frente a minha visão, mas em um devaneio me perco no mais belo sonho o qual você aparece como um anjo, vestida toda de branco segurando um buquê, e você permanece sorrindo para mim. Minha audição freneticamente ouve o som baixo e doce de sua voz, e com um impulso abro meus lábios e digo - Sim. Em seguida, ouço você dizendo a mesma palavra. Não consigo entender o que se passa. Com a voz de uma outra pessoa, exclamando que poderia beijar a noiva. Acabo crendo que os nossos lábios se aproximam, sensibilizando um beijo amarrotado de amor. E com os batimentos aflorando, acordo assustado ao mesmo tempo deliciado com o sonho, a ilusão mais inquietante que já pude ter. E isso permanece como uma rotina. A toda noite, quando me deito e depois de alguns minutos acabo dormindo. É você que eu vejo. Sempre no mesmo lugar, sempre da mesma maneira. Inconscientemente, a unica expressão que soa suavemente é a minha voz dizendo "sim".
Com todas as palavras, sensações, sentimentos, sonhos, a minha unica certeza é que eu vou te amar sempre. YOU. Spongehay. 

Um novo começo.


Definitivamente, absolutamente, decididamente, decisivamente, terminantemente, jamais terá um fim. Mas, só haverá um novo começo, se levarmos a leitura consigo, tornando a história inesquecível e memorável. 
"Cada qual acredita que o que tem a dizer é muito mais importante do que qualquer coisa que o outro tenha a contribuir" (Albus Dumbledore). Então, que contribuamos com as nossas memórias, não apagando os anos vividos em Hogwarts. Só assim, conseguiremos acreditar que o que o outro tem a dizer é tão importante quanto o que temos a contribuir. 
HP  Forever in my memory.

Christmas sweet.

E então é natal. Mais um ano se passou.
Gosto tanto desse momento de compaixão, não só por causa das trocas de presentes, dos cartões de natais, da confecção da árvore (...), é porque todo ano a sensação é diferente, a magia ganha outra cara. Apesar de já ter meus 16 anos de vida, não tenho vergonha alguma de dizer que acredito em Papai Noel. Pois se não é eu, e minha irmã, que mostrará a importância do "Noel" para o nosso irmãozinho, quem mais poderá ser? Não me importo de esperar ansioso a chegada da 00:00 e sair disparado até a árvore e perceber que ele mais uma vez lembrou de trazer nossos presentes, é o que torna o Natal especial para mim. O brilho no olhar, o sorriso sincero, a vontade enorme de sair rasgando o papel de presente, nada se compara a esse dia. 
A todo 25 de Dezembro eu creio inteiramente de que não há momento mais significante em minha vida, do que passar com a minha família e reviver a cada final de ano essa mágica que só o Natal pode nos mostrar. Doce Natal. 

10years.

Éramos tão amigos. Os gostos musicais, o jeito de se vestir, os livros lidos e os que queríamos ler, as fotografias, os famosos espelhados, os lugares visitados, os aniversários passados juntos, as risadas dadas sem pensar, os filmes que choramos, os que nos deram medo e que fizeram-nos rir, exatamente tudo foi perdido por um momento entristecedor de minha vida. Por não ter acreditado nela, a minha melhor amiga, a que tinha extrema razão do que iria acontecer. Eu virei as costas e tampei os ouvidos. Pelas lembranças vividas ao seu lado. Dei um basta no passado e tentei ao máximo viver o presente. Pelas lágrimas escorridas em nossas fotos, fazendo com que a imagem ficasse manchada. Joguei fora os 10 anos de nossas vidas juntos. Pelo erro inadmissível de minha parte. Eu me deito e paro para pensar na burrada que fui cometer em minha juventude. Por todo o meu passado, me entristeço tendo que dizer - Acabou. 
Não consigo pedir desculpas, pois uma parte de mim acredita que fiz a coisa certa. Mas não sei. Só queria ter certeza de que a nossa amizade foi em vão ou se ainda pode voltar a existir. Ainda não sei. Best. 

Morte e vida.


Resolvi me prender a um jogo. Uma disputa entre a minha vida e a minha morte. Lutaria com todas as minhas táticas, impondo seriamente uma jogada que me desse a vitória. Estava almejando tanta esperança de ter a minha alma libertada, que acabei cometendo um equívoco. Coloquei uma das minhas peças em frente ao rei, pronto para dar o cheque-mate. Mas, não percebi que a sua rainha estava armada para me matar. Acabei perdendo meu bispo do jogo. Não me importei, pois minha rainha permanecia intacta sobre o seu lugar desde o começo. Aguardava instintivamente a sua tacada para me corromper numa jogada só, um final energizante e minha vida salva. Foi exatamente, no mesmo momento, que acabei pecando e cometendo o meu 2º erro, o qual determinou o fim do jogo. Quando percorri com a minha rainha por todo o tabuleiro e cheguei até o seu rei. Esqueci que deixara o meu rei sem nenhuma defesa. Ela sem dó alguma, me esquartejou, jogando todas as partes de minha peça fora do tabuleiro. Minha vida sem esperanças alguma, caiu ligeiramente sobre a tese de que a morte estaria ganhando. E estava certa, um erro meu impensado, tirou minha própria vida e deu inicio a uma história onde a morte sobressaiu, ridicularizou-me, cuspiu em minha face e sem prorrogações, apenas disse - Fim do Jogo.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Alice?


Venha conhecer o meu mundo de maravilhas.

Você verá que as flores foram pintadas de sangue para dar ênfase ao matiz vermelho. Essa terra de revestimento movediço, foi feita a partir de carcaças do corpo humano. Os quais eu mesmo tive o gosto de despedaçar e cortar em múltiplos pedaços. Não se assuste, é apenas uma ilusão carregada de vestígios sobrenaturais. Não se reprima, siga em frente e venha me fazer companhia. Tome cuidado onde você anda, pois nem sempre a floresta é atrativa, muito menos maravilhosa. Os animas e as flores podem até ser "fofinhos", mas experimenta tocá-los que você verá o que é viver sem os seus membros que sensibilizam o seu tato, e sem a língua que te proporciona a sensação de paladar. Eles devoram a ponto de estraçalhar e deixar só as tripas do individuo. Não é a tona que são carnívoros. Nada neste lugar te propicia sensações felizes. Muito menos harmoniosas. Pode até ser revestido de fantasia, mas tamanha alucinação pode lhe trancafiar no pesadelo mais sombrio e amedrontador que lhe mostrará a passagem para a morte.
Venha conhecer o meu mundo de maravilhas, onde a maravilha pode lhe tirar a vida.
"WE'RE NOT A WONDERLAND ANYMORE ALICE".