Páginas

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Supersticion is real.

Consequência.
A morte é apenas uma pausa para que outra vida se inicie. Essa vida apesar de não ser vista e nem apontada como verídica, vive entre nós, só conseguimos vê-las se tivermos o dom ou se nos permitirem enxergá-los. Existe alguns que são bons, ficaram na terra presos por algum motivo, uma tarefa que eles não teriam cumprido em vida. Outros vagam a procura de uma alma solitária a qual eles possam fazer o que bem queiram. Bem ou mal? Qual lado seguir? Não temos escolha, quem nos define qual caminho iremos tomar são restritamente nossos atos, nossas próprias alternativas. Por mais perverso que seja dizer adeus ao mundo e ser levado pela morte, ainda teremos que viver pagando os pecados cometidos. Muitas dessas almas que não aceitam sua morte, se apegam a um certo individuo de sua família ou até mesmo um simples conhecido, pois não têm uma opção de viver sem estar ao lado daquela pessoa. Ao invés de criar uma ligação de harmonia, acaba assustando e colocando a vida desses entes em perigo. Pois não se tem a imagem de um espírito, só conseguimos sentir sua presença a partir de uma sensação que pode ser provocada pelo cheiro, pela corrente de vento que corrompe em nosso corpo ou pela visão, quando temos a oblação de vê-los e não poder tocá-los. É intrincado a convivência com um ser não existente mas que sabemos que existe. Podendo chegar ao ponto de demência, no qual a insanidade os alimenta e o delírio os fortifica. 
Para as pessoas que foram abençoadas por esse dom, não existe cura e nem salvação. Mesmo com a ajuda da santa igreja, o resguardado só será santificado até sua fase adulta, posteriormente a isso, deverá escolher entre a morte ou a vida com os mortos. 
Muitos escolhem a primeira alternativa, mas eu tive a audácia de optar pela segunda. Se terei ou não que conviver com a morte de uma outra pessoa, não sei dizer. Mas se a caso for esse o meu destino, caberá a Deus amparar-me ou me dar forças para que consiga viver com essa amargura. 15 de Junho de 2012. The years of my decision.

Um comentário: